Sistelo - O Tibete Português

Itinerário

12 outubro (sábado)

LEÇA DA PALMEIRA, OSCARTUR, 07h30. Porto, Boavista, Café Convívio 07h45.

ARCOS DE VALDEVEZ (visita e almoço). SISTELO (visita), QUINTA DO SOALHEIRO (visita) e MONÇÃO. Jantar e alojamento no Hotel Bienestar Termas de Monção 4* ou similar.

Em ARCOS DE VALDEVEZ realce para a Ponte Velha sobre o rio Vez, a Igreja da Misericórdia, o Relógio de Água, a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, a Praça Municipal (onde encontra o Pelourinho, o Tribunal e a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez), a Igreja Matriz dedicada a São Salvador e o imponente Paço de Giela.

O Paço de Giela é um exemplar notável de arquitetura civil privada medieval e moderna, considerado um dos mais importantes Monumentos Nacionais, assim classificado em 1910.

A sua origem está profundamente ligada à formação da importante “Terra de Valdevez”. A edificação da “casa-torre” de Giela marca um novo momento de proteção e domínio senhorial e régio sobre a região, destacando o edifício pela sua profunda originalidade e importância. Atualmente é visível a torre medieval bem como o corpo residencial, com janelas “manuelinas” e entrada fortificada, maioritariamente edificado no século XVI. A torre terá sido construída em meados do século XIV, substituindo uma pequena torre abandonada no século XI, e correspondendo a uma fase de ocupação de forte influência medieval e de vigor dos castelos.

SISTELO. Uma das aldeias mais bonitas de Portugal e conhecida como o “TIBETE PORTUGUÊS”. Na zona central da aldeia, encontra um foco de espigueiros, uma fonte, casas típicas e a Casa do Castelo de Sistelo, que foi edificada no século XIX.

MIRADOURO DA ESTRICA é um dos locais de excelência para a contemplação da Paisagem Cultural de Sistelo/Monumento Nacional, a primeira do seu género em Portugal, e uma das 7 Maravilhas de Portugal, na categoria de Aldeia. Aqui, a perspetiva panorâmica sobre o vale é única, conduzindo a nossa visão até ao rio Vez, para nos deslumbrar com a magnífica floresta ribeirinha, os bosques dominados por carvalho-alvarinho, os matos e os socalcos entre Sistelo e Padrão.

A paisagem que alcançamos com o olhar guarda uma forte memória de tempos antigos e da beleza rural ancestral, documentada pelo menos desde a Idade Média. Os socalcos, marca identitária única, foram moldados durante centenas de anos pela intervenção humana em harmonia com a natureza, para colmatar a necessidade de terrenos adequados, principalmente para a cultura do milho. Ligados a estes e à introdução da cultura do milho, a partir sobretudo do século XVIII foram surgindo os espigueiros, as medas de palha, os moinhos e as levadas. Os socalcos representam a forma inteligente e eco sustentada de obter provento agrícola e pecuário, sendo palco para a criação das conhecidas raças autóctones de gado bovino, nomeadamente a carismática cachena.

QUINTA DO SOALHEIRO – Pioneira na criação do vinho Alvarinho em Melgaço e uma referência internacional para os vinhos desta casta, a Quinta de Soalheiro está perfeitamente integrada na paisagem tipicamente minhota que a rodeia. No topo da adega, a sala de provas que abre para o terraço panorâmico permite observar as vinhas, as montanhas que circundam e fecham o vale.

13 outubro (dom)

Saída de MONÇÃO por LAMAS DE MOURO (uma das 5 portas de entrada no Gerês) até CASTRO LABOREIRO (visita e almoço). SANTUÁRIO DA NOSSA SENHORA DA PENEDA (visita). SOAJO (visita). Regresso por Ponte da Barca (paragem) ao Porto e a Leça da Palmeira.

CASTRO LABOREIRO – Realce para o Castelo medieval e a Igreja Matriz (pré-românica). Almoço. SANTUÁRO DA NOSSA SENHORA DA PENEDA – início da construção em finais do século XVIII (ligado à lenda da Nossa Senhora das Neves) e igreja (terminada em 1875). Diante da igreja encontra-se o escadório das virtudes, com estátuas representando a Fé, a Esperança, a Caridade e a Glória, datado de 1854, obra do mestre Francisco Luís Barreiros.

SOAJO – A Vila de Soajo é muito conhecida pelo seu grandioso núcleo de espigueiros (classificados como Imóvel de Interesse Público), construídos sobre uma gigantesca laje granítica. Os espigueiros de Soajo são ainda utilizados pela comunidade local para a secagem do milho.

No centro histórico temos o Largo do Eiró e o Pelourinho de Soajo. Aprecie arquitetura local e os arruamentos, com pavimento de lajes de granito, que preservam ainda parte da matriz medieval.